Cinco dos sete setores analisados mostraram queda substancial
As vendas no varejo caíram 1,8% em março na comparação com mesmo período do ano passado. É o que aponta o Índice de Atividade Econômica Stone Varejo, divulgado na última quinta-feira (13). O estudo, iniciativa da empresa Stone, do segmento de tecnologia e serviços financeiros, em parceria com o Instituto Propague, mostra dados mês a mês do setor, de pequenos a grandes varejistas.
Os segmentos avaliados no estudo são farmacêuticos, remédios, ortopedia, perfumaria e cosméticos; supermercados, supermercados, alimentos, bebidas e tabaco; supermercados e hipermercados, que são um subsegmento do segmento anterior; livros, jornais, revistas e papelaria; móveis e eletrodomésticos; tecidos, vestuário e calçado; e finalmente materiais de construção.
Segundo o estudo, apenas dois setores tiveram crescimento, enquanto outros cinco não obtiveram resultados satisfatórios. Farmacêuticos teve elevação de 10%, e móveis e eletrodomésticos, 1,8%. A maior queda foi registrada no subsegmento de super e hipermercados, com 10,3%, acompanhado pelo setor de livros, jornais, revistas e papelaria, que despencou 9,2%. O de tecidos, vestuário e calçados também caiu, 4,1%, enquanto o de produtos alimentícios, bebida e fumo diminuiu 1,4%. Por fim, material de construção também teve recuo (1,2%).
Ainda segundo o índice, há sinais de recuperação, mesmo a atividade econômica estando em nível abaixo do que fora registrado em 2022. Após o mês de fevereiro se mostrar fraco em vendas, em março houve alta nessa atividade, de 3,6%. Houve melhora, segundo o estudo, em todos os setores, com destaque para três deles, o de móveis e eletrodomésticos, com alta de 7,9%; o de tecidos, vestuário e calçados (7,4%); e o de livros, jornais, revistas e papelaria (7,2%.
Na avaliação por desempenho nos Estados, o Espírito Santo, o Acre e o Tocantins se sobressaíram. É o terceiro mês seguido que os capixabas mantêm bons resultados, desta vez com 6,1% de crescimento, terceiro maior índice e nível nacional e o maior do eixo Sul-Sudeste. No Acre a alta foi de 11%, enquanto no Tocantins, de 10,2%.Os bons resultados vêm mesmo após as economias no eixo Sul-Sudeste apresentarem queda significativa em fevereiro, segundo o índice. A exceção foi Espírito Santo. Enquanto isso, São Paulo e Minas Gerais foram os entes da federação que mais cresceram em maço. Paulistas e mineiros aumentaram 0,9%. Já entre os mais afetados na atividade econômica em março, o Rio Grande do Sul teve a terceira maior diminuição, de 1,1%. Rio Grande do Norte, em primeiro, com 11,4%, e Sergipe, segundo, com 5,8%, completam o trio no destaque negativo.